ESTÁGIO CURRICULAR III DO CURSO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DA FAEN/UFMT
Equipe de trabalho:
Adriano Borges
Maria Claudia
Juliana Mello
Leidineia
Patricia Massmann
Ramon Turchet
Contexto Histórico
INTRODUÇÃO
O Curso de Graduação em Enfermagem da UFMT, Campus de Cuiabá, instituído em 1975 pela Resolução CD nº 80 de 08/10/1975, passou por reestruturação e ajustes em seu Projeto Pedagógico de Curso, recentemente, com o propósito de incorporar os elementos centrais das Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN), conforme a Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001, e as atualizações apresentadas pela Resolução do Conselho Nacional de Saúde nº 573, de 31 de janeiro de 2018, referente à proposta de DCN para o Bacharelado em Enfermagem.
Nesse processo, buscou-se alinhar o perfil do egresso às necessidades sociais em saúde, valorizando a integração ensino-serviço-gestão-comunidade, a integralidade da atenção e a organização em Redes de Atenção à Saúde (RAS). Também foram contemplados o trabalho interprofissional, a coerência entre o PPC e os componentes curriculares, o uso de metodologias que favoreçam aprendizagens colaborativas e significativas, a valorização da docência na graduação e do profissional da RAS, o protagonismo estudantil, a comunicação e educação em saúde, a avaliação processual e formativa, o uso de diferentes tecnologias e pesquisas em saúde e o atendimento às diretrizes sobre formação presencial e carga horária mínima para cursos da área.
Formação e Competências
Dentro dessa formação, espera-se que o estudante desenvolva competências que o aproximem das demandas reais dos serviços de saúde, participando ativamente de processos educativos e práticos que fortalecem sua capacidade crítica e profissional. Assim, o estágio supervisionado surge como componente essencial dessa trajetória.
O Estágio Curricular Obrigatório, regulamentado pela Lei nº 11.788, de 25 de setembro de 2008, tem como finalidade possibilitar ao aluno vivenciar, aplicar e aprofundar conhecimentos em situações concretas.

Carga Horária Total
1280 horas distribuídas em três estágios supervisionados obrigatórios
Os Estágios Curriculares Supervisionados (ECS) constituem componentes curriculares destinados a preparar o acadêmico para um desempenho qualificado no exercício profissional, promovendo trocas de experiências e práticas educativas diretamente no campo, aproximando-o da realidade em que atuará. Os ECS, no curso de enfermagem do campus de Cuiabá, são organizados em estágios obrigatórios de supervisão semidireta, totalizando horas de 1280h, distribuídas entre o ECS I (horas), ECS II (horas) e ECS III (horas). Estes seguem a Lei nº 11.788/2008, a Orientação Normativa nº 2 de 24/06/2016 e a legislação da UFMT sobre estágios, conforme a Resolução Consepe nº 117, de 11 de agosto de 2009.
Fundamentação Legal
Lei nº 11.788/2008
Regulamentação dos estágios curriculares obrigatórios
Resolução Consepe nº 134/2021
Normas institucionais da UFMT
Resolução CNE/CES nº 3/2001
Diretrizes Curriculares Nacionais
Resolução nº 574/2018
Processo de reformulação em andamento
O Regulamento de Estágio Curricular Supervisionado baseia-se na Lei nº 11.788/2008, na Resolução Consepe nº 134, de 07 de junho de 2021, na Resolução nº 569 de 08 de dezembro de 2017, bem como na Resolução CNE/CES nº 3, de 7 de novembro de 2001, considerando ainda o processo de reformulação em andamento indicado pela Resolução nº 574, de 31 de janeiro de 2018.
Organização e Metodologia
A carga horária semanal do ECS pode variar entre quatro e oito horas diárias, respeitando o limite de 40 horas semanais estabelecido pela legislação federal sobre estágios. Quanto à metodologia, esta deve seguir as normativas das DCN, assegurando que o estudante seja inserido em atividades condizentes com a realidade dos serviços de enfermagem. O planejamento, execução e avaliação das atividades permanecem sob responsabilidade do professor e do preceptor, resguardada a autonomia de ambos, desde que submetidos à apreciação do colegiado do curso NDE.
O estágio deverá ter acompanhamento efetivo pelo(a) orientador(a) da instituição de ensino e por supervisor(a) da parte concedente, conforme dispõe o Cap. I, Art. 3º, § 1º da Lei 11.788/08.
§ 2º O acompanhamento efetivo pelo professor orientador da instituição de ensino deverá constar detalhadamente no Regulamento de Estágio do PPC do curso, com a definição das formas de orientação (direta, semidireta, indireta).
O planejamento, acompanhamento e avaliação do estágio poderão ser exercidos de forma direta, semidireta ou indireta pelo(a) docente/tutor(a), tendo participação do supervisor(a) técnico(a), credenciado(a) para este fim.
Evolução Histórica do Curso
1
Década de 1970
Estruturada para três anos, com carga horária de 2.540 horas, integralizadas em seis semestres letivos
2
1980
Primeira reformulação do curso, com alteração da carga horária total para 3.660 horas, integralização em quatro anos letivos
3
1990
Segunda grande reforma curricular do Curso de Enfermagem
4
1996
Nova reforma curricular, na qual foram introduzidos os estágios curriculares nos últimos semestres
Documentação Histórica
PPC inicial - RESOLUÇÃO CONSEPE Nº55/1996
Primeiro Projeto Pedagógico de Curso documentado
PPC 2010 - IMPLEMENTADO 2011/1
RESOLUÇÃO CONSEPE Nº 114, DE 27 DE SETEMBRO DE 2010
ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR I
448 horas - 8º SEMESTRE
Atenção de enfermagem à saúde de crianças, adolescentes e adultos no espaço comunitário, em serviços sociais, de saúde, em serviços especializados e de emergência: assistência e educação de saúde.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURRICULAR II
448 horas - 9º SEMESTRE
Enfermagem em Unidades da rede gerencial/assistencial do sistema de saúde: gerenciamento em saúde e em enfermagem.
PPC 2022 - IMPLEMENTADO 2023/1
RESOLUÇÃO CONSEPE-UFMT N.º 295, DE 31 DE OUTUBRO DE 2022
Estrutura atualizada dos estágios curriculares supervisionados:
Estágio Curricular Supervisionado I
8º semestre / 128 horas
Ementa
Atuação do enfermeiro nos espaços de gestão da rede pública e discussões acerca do gerenciamento em saúde e enfermagem.
Áreas Contempladas
  • Saúde da mulher
  • Saúde da criança
  • Saúde coletiva
  • Cuidados paliativos
  • Gerenciamento
  • Saúde do trabalhador
  • Paciente crítico e urgência/emergência

Pré-requisitos
  • Cuidado de enfermagem à saúde da gestante
  • Cuidado de enfermagem no parto, nascimento e puerpério
  • Cuidado de enfermagem à saúde do adolescente e jovem
  • Cuidado de enfermagem à saúde da criança
  • Enfermagem e saúde coletiva
  • Cuidados paliativos de enfermagem
  • Gerenciamento institucional em saúde e enfermagem
  • Cuidado de enfermagem à saúde do trabalhador
  • Cuidado de enfermagem ao paciente crítico e em situações de urgência e emergência
Observação: Não são exigidos como pré-requisitos: saúde do adulto, idoso, saúde mental e centro cirúrgico
Disciplinas não incluídas como pré-requisito: Cuidado de enfermagem à saúde mental coletiva; Cuidado de enfermagem à saúde dos adultos jovem, de meia-idade e idoso; Cuidado de enfermagem no período perioperatório
Estágio Curricular Supervisionado II
9º semestre / 560 horas
Foco Principal
Assistência de enfermagem em Unidades de Saúde da Família/Atenção Primária à Saúde. Gerenciamento em saúde e enfermagem na atenção básica.
Pré-requisito
Estágio Curricular Supervisionado I
Disciplinas a inserir como pré-requisito:
  • Cuidado de enfermagem à saúde mental coletiva
  • Cuidado de enfermagem à saúde dos adultos jovem, de meia-idade e idoso
  • Cuidado de enfermagem no período perioperatório
Estágio Curricular Supervisionado III
10º semestre / 592 horas
Ementa
Assistência de enfermagem em Unidades Hospitalares e Pronto Atendimento da rede municipal e estadual de saúde e discussões acerca do gerenciamento em saúde e enfermagem.
Pré-requisito
Estágio Curricular Supervisionado I
Disciplinas a inserir como pré-requisito:
  • Cuidado de enfermagem à saúde mental coletiva
  • Cuidado de enfermagem à saúde dos adultos jovem, de meia-idade e idoso
  • Cuidado de enfermagem no período perioperatório
ESTÁGIO 3
LEVANTAMENTO DE FRAGILIDADES
O aluno vivencia em suas práticas, situações reais de trabalho, com o objetivo de promover o desenvolvimento da aprendizagem, bem como as habilidades e competências específicas da atividade profissional do Enfermeiro. Portanto, no ECS III, o discente tem como objetivo compreender a gestão da rede pública de saúde, no que tange o gerenciamento do cuidado na atenção hospitalar, conforme art. 10 do capítulo III do manual de Estágio, que trata sobre o desenvolvimento do mesmo.
Por se tratar de uma experiência prática de trabalho, em sua supervisão semidireta, o docente deve orientar o aluno na produção de um plano de trabalho de gestão, mais especificamente, um plano de gerenciamento do cuidado a ser realizado por ele no período de estágio da instituição. O PPC em seu art. 11 do parágrafo único traz que o discente deverá estar envolvido nos espaços do gerenciamento do cuidado e do serviço, que vai além dos aspectos clínicos relacionados à prática do cuidado.
Esse plano, deve conter, além dos requisitos já definidos pelo item XIV da parte de competências a serem desenvolvidas (como, relatório de atividades documentadas com fotos em situações de educação em saúde e permanente, entre outros) um plano de gestão de cuidados que será elaborado pelo próprio aluno com etapas a serem alcançadas por ele no decorrer do período na instituição, com pontos a serem definidos junto ao docente e que será acompanhado de perto pelo preceptor de estágio, que faz parte do quadro de profissionais da instituição e que participa das avaliações dos discentes pelas atividades por eles desenvolvidas, como consta no capítulo VII e parágrafo 1º, do item de Avaliações das Atividades de Estágio.
Incluir o preceptor no processo é de grande relevância, pois de acordo com o parágrafo 3º do artigo 11 do PPC, a supervisão direta do discente é feita pelo preceptor por meio da observação contínua e direta das atividades de campo.
A apresentação desse plano de atividades de gerenciamento do cuidado deve ser construído e apresentado ao preceptor, para que ao tomar conhecimento dele, saiba conduzir a preceptoria de forma a compreender o desenvolvimento de ações do aluno. Pois de acordo com a § 1º do Art. 11 do PPC, o enfermeiro do serviço tem a função de orientar, dar suporte, ensinar e compartilhar experiências que melhorem as habilidades e competências do discente.
Uma das grandes problemáticas do profissional que recebe alunos em campo, e isso se estende para a equipe de enfermagem de forma geral nas unidades é não saber com clareza quais são de fato as ações que os estagiários precisam desenvolver, com isso, a apresentação do plano de gerenciamento do cuidado além de esclarecer as ações direciona o olhar do preceptor para o desenvolvimento do aluno em campo.
Esse plano de gerenciamento ainda contribuirá para que o aluno entenda como ele deve progredir em ações no decorrer do período de estágio. Muitos são os relatos de estudantes que saem da graduação sem de fato compreender o papel do enfermeiro, pois, muitas vezes em campo de estágio são levados a fazer um pouco de tudo sem ter a real clareza da verdadeira atribuição do enfermeiro.
O plano deve ser construído individualmente, em forma textual, o que permitirá que cada aluno reflita sobre suas necessidades de ações a serem alcançadas e também, pelo fato de cada clínica ter características muito peculiares, o que tornaria um instrumento em check list um formato não adequado pois teria a possibilidade de ter vários itens não aplicáveis, dependendo do setor.
Vejo que o instrumento de Acompanhamento Processual (conforme item 6 da parte de Instrumentos de Orientação e Acompanhamento) é semanal e feito como um registro de ações que ocorreram, mas o plano de gerenciamento do cuidado é um registro de ações que serão realizadas durante o período em estágio e servirá como um definidor de ações e como meta a ser alcançada pelo aluno.
As fragilidades dos alunos talvez sejam as mesmas dos profissionais formados e inseridos nos mais diversos cenários assistenciais, realidade que demonstra como deficiente é a visão do enfermeiro para com suas atribuições, que esse exercício possa começar desde a academia, tornando esse indivíduo um profissional preparado e com clareza daquilo que é pertinente de sua prática.
Diagnóstico Situacional e Educação Permanente
A proposta para com o diagnóstico situacional, que compõe a parte de Instrumento Orientador - Análise Situacional, conforme consta também no item 6, da parte de Instrumentos de Orientação e Acompanhamento, está no fato de que ele seja mais do que uma ferramenta de levantamento de problemas, limitações, potencialidades e possibilidades, mas que seja uma ferramenta utilizada principalmente para identificar fragilidades e trabalhar ações para melhora ou transformação de práticas e serviços.
Dessa forma, o diagnóstico não será realizado apenas para cumprimento de atividades do estágio, mas, será apresentando para o núcleo de educação permanente ao final de cada rodada e que terá sequência das propostas por cada grupo que vier na sequência.
A proposta para com o diagnóstico é que ele seja apresentado ao final do estágio para as chefias de setores, juntamente com os professores e alunos da rodada. Assim, esse compromisso de utilizá-lo como instrumento de adequações de práticas, ações e rotinas seja de fato alcançado.
Fica ainda mais uma proposta, dentre as fragilidades identificadas, o aluno escolherá uma delas para trabalhar como ação educativa no setor em que se encontra. Essa ação pode ser ação em saúde, ação educativa ou produção de algum protocolo, manual ou outro constructo em decorrência da realização do mesmo.
Essa dinâmica proposta para utilização do diagnóstico situacional permite a articulação da academia com o serviço e o núcleo de educação permanente que é o suporte dos acadêmicos e universidade do ambiente hospitalar.
Dessa forma, teremos a tão almejada continuidade de ações entre os grupos que passam em estágio e o diálogo se estabelece entre academia, serviço e gestão, alcançando assim o objetivo da competência Educativa (competência 3) do Manual de Estágio, que é a de saber educar e aplicar tecnologias educativas nos processos de educação permanente, podendo realizar ações para a equipe, pacientes e colaborando com o espaço institucional e que de acordo com o item IV do artigo 2º, das Disposições Preliminares, o discente precisa no desenvolvimento de suas atividades estabelecer a integração com o ensino, comunidade e serviço de saúde.
DAS FRAGILIDADES ENCONTRADAS
1. AVALIAÇÃO DO COMPONENTE (avaliar o plano de ensino/regulamento estágio PPC)
Diagnóstica
Não contempla - indicar autoavaliação do discente em três etapas (início, meio e fim) - sugerir documentos. O Ramon está realizando o modelo.
Formativa
Conferir se ocorre, se está adequada.
Somativa
CONTEMPLA
DCN - Art 15º - § 1º
As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências, habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos, tendo como referência as Diretrizes Curriculares.
Art. 4º A formação do enfermeiro tem por objetivo dotar o profissional dos conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades gerais:
  1. Atenção à saúde
  1. Tomada de decisões
  1. Comunicação
  1. Liderança
  1. Administração e gerenciamento
  1. Educação permanente
2. ATENDIMENTO ÀS NORMATIVAS
  • (RES. CNS 573/2018 (DCN nova) - 50% UBS E 50% HOSP. - UBS 49%(560) e HOSP. 51%(592)) - verificar se ambientes de gestão entram como AB e HOSP.
  • RESOLUÇÃO CNE/CES Nº 3, DE 7 DE NOVEMBRO DE 2001.(DCN)
"Art. 7º Na formação do Enfermeiro, além dos conteúdos teóricos e práticos desenvolvidos ao longo de sua formação, ficam os cursos obrigados a incluir no currículo o estágio supervisionado em hospitais gerais e especializados, ambulatórios, rede básica de serviços de saúde e comunidades nos dois últimos semestres do Curso de Graduação em Enfermagem."
PPC vigente insere estágios nos três últimos semestres.
Carga horária total OK (EXIGE 20%, CONTEMPLA 27% - 1280h de 4240h total do curso).
3. INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO ATUALIZADOS
Aprovados semestralmente pelo Núcleo Docente Estruturante da FAEN/UFMT (pode não ocorrer, período curto, o que utiliza para atualizar?)
4. AUSÊNCIA DE PRÉ-REQUISITOS
Que contemplam o ciclo de vida e aspectos importantes da atuação profissional. (apresentado na tabela)
INDICAÇÃO DE SUGESTÕES TEORIZADAS
FRAGILIDADE 1: Descrever, embasado na literatura sobre a avaliação diagnóstica ou auto-avaliação
FRAGILIDADE 2: Está em desacordo com a Resolução de 2018, não contempla o Art. 26

Resolução CNS 573/2018 em seu Art. 26 - A carga horária mínima do Estágio Curricular Supervisionado -ECS deverá totalizar 30% (trinta por cento) da carga horária total do Curso de Graduação Bacharelado em Enfermagem, assim distribuída: 50% na atenção básica e 50% na rede hospitalar.
Parágrafo Único - A carga horária do ECS deve ser cumprida integralmente (100%), sendo um dos requisitos para aprovação do estudante, não cabendo critérios estabelecidos nas instituições, com base na Lei nº 11.788 de 25/09/2008 - Art.2º, §1º.
FRAGILIDADE 3: [A ser desenvolvida]
FRAGILIDADE 4: Inserir as disciplinas - Cuidado de enfermagem à saúde mental coletiva; Cuidado de enfermagem à saúde dos adultos jovem, de meia-idade e idoso e Cuidado de enfermagem no período perioperatório como pré-requisito.
CAPÍTULO VII – DA AVALIAÇÃO DAS ATIVIDADES DE ESTÁGIO
Art. 24 - A avaliação dos discentes será atribuição, indelegável, do(s) professor(es) responsável(eis) pela supervisão, constantes no seu Planejamento.
§ 1º – Poderão participar das avaliações, para fins de contribuição, os enfermeiros preceptores responsáveis pelos setores onde foram desenvolvidas as atividades, sempre com a presença do Professor responsável.
§ 2º - Os instrumentos de avaliação serão apresentados junto ao Planejamento do componente curricular ao líder de Estágio devendo ser atualizados e aprovados semestralmente pelo Núcleo Docente Estruturante da FAEN/UFMT.
Art. 25 – O processo de avaliação do discente será processual e resultará em uma nota final, resultado de uma média ponderada entre as avaliações parciais do desempenho do discente.
Art. 26 – Para a aprovação do discente será considerada a média mínima de 5,0 (cinco) e 75% (setenta e cinco por cento) de frequência, não sendo admitido prova final.
METODOLOGIA DA APRESENTAÇÃO
Sugestão - problematização ou Peer instruction
Engajamento, validação e levantamento de sugestões dos participantes, a "Peer Instruction" (Instrução por Pares), combinada com sessões de Brainstorming e Feedback Imediato.
Metodologia Combinada para 40 minutos
Esta abordagem divide o tempo para garantir tanto a apresentação do conteúdo principal quanto a interação e coleta de sugestões de forma estruturada.
01
Mini-apresentação e Lançamento da Questão (10 min)
Apresentação (Conteúdo Central): Inicie com uma apresentação concisa dos pontos-chave do trabalho (máximo 10 minutos). O objetivo é fornecer a base necessária para a discussão, não esgotar o assunto.
Lançamento da Questão: Ao final da apresentação, lance uma pergunta aberta ou um problema relacionado ao trabalho que exija sugestões ou validação dos participantes. (pode ser uma fragilidade por grupo)
02
Discussão em Pares / Pequenos Grupos (Peer Instruction / Think-Pair-Share) (15 min)
Think (Pensar - 2 min): Peça aos participantes que pensem individualmente sobre a questão proposta.
Pair (Emparelhar - 8 min): Divida os participantes em pares ou pequenos trios para discutir suas ideias e sugestões. Esta etapa promove a troca de conhecimentos e o engajamento.
Share (Compartilhar - 5 min): Peça a alguns grupos que compartilhem suas principais sugestões ou conclusões com toda a plateia.
03
Sessão de Brainstorming e Validação (10 min)
Brainstorming (5 min): Abra o espaço para um brainstorming geral, onde todos podem lançar sugestões adicionais (pode usar um quadro branco ou ferramenta digital para registro visual)./padlet
Validação/Priorização (5 min): Use um método rápido de validação. Por exemplo, os participantes podem usar "votos com pontos" (dot-voting) Padlet permite like e comentários (validar com ex alunos - mestrandos) em um quadro ou responder a uma enquete rápida (se houver tecnologia disponível) para indicar quais sugestões consideram mais relevantes.
04
Sumarização e Próximos Passos (5 min)
Sumarização: Agradeça a participação e faça um breve fechamento, destacando as principais sugestões levantadas e validadas.
Próximos Passos: Indique como essas sugestões serão utilizadas ou incorporadas ao trabalho, demonstrando que a contribuição deles foi valorizada.
Por que funciona:
  • Engajamento: Tira os participantes da posição passiva de ouvintes e os coloca como protagonistas da discussão e solução.
  • Validação e Sugestões: O formato em grupos e o brainstorming permitem o levantamento de novas ideias e a priorização/validação das existentes.
  • Gestão do Tempo: A estrutura é modular e pode ser ajustada dentro dos 40 minutos, garantindo que o tempo seja bem aproveitado.
REFERÊNCIAS
  • TESE 2011 - https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/48/48134/tde-19012012-143312/publico/GIZELDA_MONTEIRO_DA_SILVA_corrigida.pdf
  • Albino Filho M. A.; Silva E. A. da; Alonso I. R. Desempenhos acadêmicos para realização do estágio curricular supervisionado em enfermagem na atenção hospitalar. Revista Eletrônica Acervo Saúde, v. 24, n. 1, p. e14525, 23 jan. 2024.
  • BRASIL. Conselho Nacional de Educação. Câmara de Educação Superior nº 3. 2001. Institui Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Enfermagem Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/CES03.pdf.
  • SIQUEIRA, Érika M. S. de; FERREIRA, B. J. ANÁLISE SOBRE MÉTODOS DE AVALIAÇÃO PEDAGÓGICA: PERSPECTIVA DE DOCENTES E DISCENTES EM ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO DE ENFERMAGEM. REVISTA FOCO, [S. l.], v. 18, n. 4, p. e8184, 2025. DOI: 10.54751/revistafoco.v18n4-025. Disponível em: https://ojs.focopublicacoes.com.br/foco/article/view/8184
  • RELATO DAS REUNIÕES DO GRUPO